André Luis
Fanzine Pop,Rib Preto
05/06/2019
Os anos 90 sem duvida foram um grande celeiro para a criatividade musical e de muitas outras formas de arte, a musica nunca tinha visto uma mistura tão diversificada de gêneros e ritmos.Valia de tudo, eletrônico com punk, dance com reggae, inde rock com hip hop, enfim as misturas eram um grande caldeirão onde a palavra de ordem era ser diferente.
Em meio a tudo isso fui apresentado ao Garbage, via Mtv e revista da época como a Bizz e a General, enfim a banda que vim a saber que era do produtor do Nevermind do Nirvana Butch Vig, que só conhecia pelas entrevistas, e que já era um que a mais para ouvir a banda, além dele compunham a banda Steve Marker, Duke Erikson e a enigmática Shirley Manson, até ai legal, eu sempre gostei de banda com vocal feminino e ela despenhava bem, com vocais bem melodiosos e um afinação honesta sem muita firula e que ao vivo não fazia feio.
Shirley Manson a frente do Garbage, fez muita menina pensar o que ela queria dizer na letra de Stupid Gril
Do primeiro disco lançado em 1995 eu só conhecia Stupid Girl e Only Happy when the rain, e tempos que era difícil achar cds foram do eixo dos populares, tínhamos que apelar para as locadoras de cd (sim elas existiam) e foi lá que consegui só em 98 o primeiro deles e o Version 2.0 que era recém lançado.
Com clipes rolando na Mtv e numa época em que a internet já começava o seu domínio, achar material e noticias da banda era mais fácil, o Garbage era o tipo de banda que muita gente ouvia mas negava, no colegial comecei a ter mais contato com gente mais descolada que ouvia de tudo, certa vez conheci uma menina que era louca pela banda, conhecia todas as letras e era a encarnação se Shirley Manson, até no seus estranhos hábitos e esquisitices ( essa menina certa vez me dize que tinha o estranho ritual de comer barata, é é estranho, mas em certas vezes duvidava disso).
Virei fã do Garbage, ouvi a fita dos dois primeiros discos até estourar, depois consegui os cds e muitas matérias de revista, assim me inteirava desse som bem peculiar que eles tinham, as musicas eram bem produzidas, o instrumental também integrava uma cozinha honesta, Butch Vig manda bem nas baquetas.
O primeiro clipe que vi do Garbage, som estranho com vocalista que não paga de gostosona, legal ouviria sempre
Sendo assim ouvi a banda e acompanhei eles por um bom tempo, acho que a ultima novidade deles que vi foi o clip para trilha do filme do James Bond depois não lembro de ver mais e acompanhar os lançamentos deles, embora eles tenham lançado mais discos ao londo dos anos 2000 mas que pra mim não eram mais o supra sumo da originalidade dos primeiros, Garbage hoje em dia pode parecer datado mais ainda tem muita relevância, ultimamente ouvi todos seus discos para escrever essa matéria e digo ainda é muito bom, uma verdadeira viagem ao anos 90, com direto a chorar de saudade da Mtv, da revista Bizz, do Hollywood Rock, de camiseta xadrez enfim da década onde tudo era permitido.
Musica da trilha do filme de 007 época em que parei de ouvir a banda, pra mim a partir dai eles começaram a cair na mesmice, disco fracos, repetição de formulas e tudo mais, ouve ouço e indico só primeira fase da banda que é muito boa.
Graças a eles conheci outras bandas que as mulheres mandavam muito bem, tais com Godfrapp, The Guardigans e artista com Pj Harvey e Tori Amos e uma que eu acho legal até hoje Fiona Apple.
Garbage a banda que pra mim foi uma puta novidade nos 90, reforçou me gosto por banda com vocal feminino e mostrou que a originalidade pode chegar batendo o pé, então só tenho a dizer ouçam eles nova geração, pois acho que tão já não teremos uma banda como eles e que dera uma cena como a de 90.
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